terça-feira, 2 de março de 2010

Frutos vazios

Pensando no tema que iria abordar em fevereiro, senti o desejo de fazer
uma nova exposição bíblica, porém é no começo do ano onde as pessoas se planejam para o ano e onde as  metas e os planejamentos das empresas, igrejas , ministérios são apresentados. Então segue abaixo uma exposição dos meus pensamentos, ponto de vista de uma mente pensante e um coração ardente.

Olhando para as metas ministeriais de diversas igrejas, fiquei até feliz, pois isso siginifica que tem muito trabalho pela frente, mas algumas metas me preocupam principalmente quando se trata de números exorbitantes, olhando para o nosso contexto e da maneira que igrejas são dirigidas (os métodos, o governo, a politica) fico pensando de que maneira essas metas tão gigantescas seriam cumpridas de forma saudável.
Querendo acreditar que essas metas são movidas pela motivação correta, quero alertar que os numeros podem agradar nossos olhos e encher os bolsos de muitos mas eu vejo a igreja como uma cesta de maracujá: Certo dia minha mão pediu para eu comprar maracujás. Ela queria que eu fizesse um suco para o almoço. Carregando um punhado de moeadas fui ao mercadinho mais próximo, chegando lá fiz uma seleção de maracujás: grandes, bonitos, casca lisa... Depois de ter pesado os maracujás vi que apesar de comprar uma quantia grande sobrou algumas moedas. Contente cheguei em casa fui fazer o suco: cortei o primeiro marachujá e percebi que estava vazio, cortei o segundo, cortei o quarto, o quinto... Descobri que a maioria dos maracujás estavam vazios e mesmo com todos aqueles maracujás quase não deu para eu fazer o suco.
Sinto que a igreja está assim, oro para que ela cresça de forma grandiosa, eu gosto dos números, mas de que adianta se esses cristãos não preservam a santidade, se não praticam o amor, seus frutos estão podres ou vazios.
Muitos andam usando o marketing para alcanças vidas, mas começo a perceber o estrago que isso vem causando, pois esse marketing que não produz vida, não cria relacionamentos, que muitas das vezes é covarde, pois expõe o produto sem expor o expositor, covarde não prega a dura verdade.
Mas somos Cristãos tão sem profundidade, tão vazios de Cristo e cheios de nós mesmos que somos covardes ao ponto de se confinar dentro das nossas paredes esperando que o marketing faça algo posr si próprio, não damos nossas caras para bater, pois temos medo de perder o que temos, alias muitos de nós se precupamos tanto com as coisas deste mundo que não lembramos de gozar da alegria de ser salvo.
Fico pensando se um vento forte atingisse nossas igrejas, de que forma ela iria reagir?
Suportaremos o vento com uma palmeira que tem suas raizes alicerçadas em Cristo? Ou iriam se espalhar como folhas secas?

 


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